Sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Teste de depressão e ansiedade viraliza no TikTok; saiba se funciona

Recentemente, um teste de saúde mental viralizou no TikTok. Isso porque ele indica se a pessoa possui sintomas de depressão, ansiedade ou estresse, assim como o grau do distúrbio (normal, suave, moderado, grave ou severa). Tudo isso em apenas 15 minutos.

Apesar de parecer uma “trend” (tendência, traduzido do inglês) inofensiva, o teste é, na realidade, um método já existente: o DASS-21 (Depression, Anxiety and Stress Scale, em inglês). Trata-se de um questionário com 21 perguntas relacionadas a sintomas físicos, dificuldades de relaxar e falta de ânimo observados nos últimos sete dias em que o teste é feito.

Entre as perguntas, estão questões como: “não consegui vivenciar nenhum sentimento positivo”, “tive dificuldade de respirar em alguns momentos”, “senti tremores”, “senti que não tinha nada a desejar”, “achei difícil relaxar”, “senti que ia entrar em pânico”, entre outras.

O DASS-21 foi desenvolvido pelo PhD Peter Lovibond, da University of New South Wales (UNSW), na Austrália. Ele é de domínio público e pode ser acessado por qualquer pessoa interessada pelo site da UNSW. Seu propósito é avaliar a severidade dos sintomas centrais de depressão, ansiedade e estresse.

Não é diagnóstico

Apesar de ajudar a identificar sinais de depressão, ansiedade e estresse, o teste não deve ser usado para o diagnóstico. Ele pode servir, na realidade, como um ponto de partida para a pessoa buscar ajuda profissional, seja de um psicólogo ou psiquiatra.

Apenas um profissional especializado poderá dar um diagnóstico conclusivo, assim como indicar o tratamento mais adequado para aliviar os sintomas. A confirmação é feita com base nos sintomas apresentados, no histórico de vida e familiar e nas condições físicas e emocionais em que a pessoa se encontra.

Mulheres

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mulheres são de maneira geral mais afetadas pela depressão do que homens. A tendência pode ser comprovada ao se observar os números da doença no Brasil. Segundo a última edição da Pesquisa Vigitel, conduzida pelo Ministério da Saúde, 11,3% dos brasileiros têm um diagnóstico para a depressão, percentual que sobe para 14% ao se analisar apenas as pessoas do sexo feminino e cai para 7% entre as do sexo masculino. Esse perfil também leva a uma pior resposta aos medicamentos para o quadro, explicam pesquisadores.

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