Sábado, 21 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 3 de outubro de 2024
Candidato a prefeito de São Paulo e “sensação” na campanha, Pablo Marçal (PRTB) foi peça-chave nas presidenciais de 2022. Logo no início da campanha, pesquisa Datafolha de 18 de agosto atribuía a Marçal 1% das intenções de voto. Cerca de duas semanas depois, sua candidatura presidencial seria barrada pelo ministro Ricardo Lewandowski. Lula foi eleito com vantagem de apenas 1,8% dos votos válidos. Com sua capacidade de fazer confusão e conquistar votos, há quem acredite que a candidatura de Marçal, mantida, mudaria o curso da eleição de 2022.
Tiro certeiro
A decisão de Lewandowski, referendada depois pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), feriu de morte a candidatura de Pablo Marçal.
Inviabilizado
A candidatura ficou inviável porque foi devolvido a Eurípedes Júnior o comando do Pros, do qual estava afastado por denúncias de corrupção.
Cavalo de pau
Após reassumir o Pros, Eurípedes Júnior cancelou a candidatura de Marçal e, para alegria dos petista, declarou apoio a Lula.
Dinheiro na mão
Hoje no Solidariedade, após fusão do Pros, Eurípedes foi preso em junho pela PF na Operação Fundo do Poço, acusado de furtar R$36 milhões.
Planalto passa mão em obra do DF e diz ser do PAC
Novo flagrante confirma a jogada do governo Lula (PT) de apropriar-se de obras de Estados e Municípios, até obras custeadas por emendas parlamentares, para incluí-las no “Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”, como se fossem iniciativa do governo federal. A esperteza se deu, desta vez, no caso do empréstimo contraído pelo governo do Distrito Federal, no valor de R$ 522 milhões, para custear projetos de mobilidade, como obras de extensão de linhas do metrô.
Dinheiro é do DF
Não há benesse do governo federal. Projetos e obras do governo do DF serão bancados por empréstimo bancário, a ser pago ao BNDES.
Nada de PAC
O GDF foi autorizado pela Câmara Legislativa a contrair o empréstimo que bancará, por exemplo, a expansão o metrô de Samambaia.
São uns espertos
O chefe do PAC, ministro Rui Costa (Casa Civil), deixou clara a jogada esperta durante audiência no Senado. Ouviu umas boas dos senadores.
É ainda pior
A ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) contou à PF que o assédio do ex-ministro Sílvio Almeida começou em 2022, ainda no governo de transição, após a vitória de Lula, e ocorreu até em viagens internacionais.
Lula se isolando
Enquanto Lula (PT) segue na contramão da História, passando pano para terroristas, governos de toda a Europa, como os socialistas do Reino Unido e a França de Emmanuel Macron, declaram apoio a Israel e condenam os grupos Hamas e Hezbollah e os ataques do Irã.
Campeão de rejeição
O Paraná Pesquisas (PE-04889/24) aponta Daniel Coelho (PSD) com a maior rejeição no Recife: 38,5%. O ex-deputado, que foi do PV, PSDB e Cidadania (ex-PPS), é o candidato da governadora Raquel Lyra (PSDB).
Na pressão
A turma da AGU do Bessias botou a faca no pescoço do governo Lula e cobra reajuste. Os advogados da União são bem pagos, mas dizem não ter aumento há quase 10 anos. As negociações travaram em junho.
Caso antigo
Giordana Mano (PRD), candidata do petista Camilo Santana em Nova Russas (CE), foi cassada com o marido, deputado Júnior Mano (PL), por abuso de poder e compra de votos. O TSE reverteu a cassação.
Xilindró
Coisa difícil é ser preso nas vésperas das eleições, mas Raione Cabral (Mobiliza), candidato a prefeito de Coari (AM), conseguiu. Jogou dinheiro para eleitores durante comício e não deu outra, a PF o levou sob vara.
Bem na foto
Lula não vai perder a chance de faturar algum com retorno dos brasileiros que estão no Líbano. O Palácio do Planalto já está montando palco para que o petista recepcione os repatriados.
Brasília-Cancun
Até o fim do ano, Brasília contará com rota direta para Cancun, no México. O aeroporto da capital será o único do Brasil com voos diretos e sem escala para o cobiçado destino. Começa em dezembro.
Pensando bem…
…ressaca de viagem tem significados múltiplos.
PODER SEM PUDOR
Mórbida satisfação
Quase um ano depois da morte do chefe político nordestino Pedro Badoque, uma comissão de inquérito da ditadura sugeriu o confisco dos seus bens. Ministro da Justiça, Petrônio Portella temia uma injustiça contra a família do morto. Pediu provas. E um atestado de óbito. Dias depois, ele recebeu um ofício da Polícia Federal: “Senhor Ministro, temos a satisfação de encaminhar o laudo cadavérico do sr. Pedro Badoque” etc. Petrônio sapecou um despacho na parte de cima do papel: “Que mórbida satisfação!”