Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 30 de janeiro de 2022
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ignorou vários questionamentos, na área cibernética, encaminhado no início de dezembro por uma equipe especializada das Forças Armadas. Os questionamentos eram todos direcionados a processos que envolvem procedimentos técnicos, a transparência e a segurança das urnas eletrônicas. A atitude do TSE, ignorando a demanda, provocou perplexidade nas Formas Armadas.
Desinteresse
Fontes militares estranharam o desinteresse do TSE de esclarecer aspectos técnicos envolvendo um tema que tem defendido.
Pedido reiterado
Na sexta (28), as Forças Armadas voltaram a pedir esclarecimentos e documentos ao TSE, pendentes de respostas há dois meses.
Recusa, eis a questão
Os militares ainda não consideram o silêncio uma recusa em esclarecer dúvidas sobre segurança e transparência das urnas.
Ainda de recesso
Procurado pela coluna, o TSE diz “estar de recesso” e “o assunto será levado ao presidente”. E que o pedido de informação é sigiloso.
Maior salário das estatais é da Petrobras, claro
Está na Petrobras, claro, o maior salário de todas as 45 estatais federais bancadas pelo pagador de impostos. Alvo preferencial da turma do PT que promoveu a roubalheira desvendada pela Lava Jato, a petroleira hoje paga salários de até R$145,2 mil mensais, sem contar os penduricalhos e a regalias. O grande número de funcionários (48,2 mil) derrubou a média salarial, situada em “apenas” R$25,1 mil.
Segundo maior
Entre as estatais sanguessugas brasileiras, a Eletrobras paga o segundo maior salário, que chega a R$93 mil por mês.
Privatização, já
A Cia. Docas do Rio de Janeiro, tão privatizável quanto qualquer outra, paga o segundo maior salário das estatais: R$78,7 mil por mês.
Ninguém merece
Uma tal PPSA, estatal de “Administração de Petróleo e Gás”, que toma conta do pré-sal, tem a maior média salarial das estatais: R$34,1 mil.
Aéreas sem-noção
Passageiros da Gol entre os aeroportos Santos Dummont e Congonhas receberam aviso para se apresentarem no embarque com três horas de antecedência. Para fazerem um vôo com duração de 40 minutos.
Sem obrigação
Para advogado eleitoral e constitucionalista Paulo Goyaz, o presidente da República “não está obrigado a comparecer a depoimento pois em sendo inquirido – réu – tem inclusive o direito de ficar calado”.
Direito ao silêncio
Além da legislação que dá a Bolsonaro o direito de depor por escrito ou no local que desejar, qualquer cidadão pode se negar a prestar depoimento à polícia. É o direito constitucional ao silêncio.
Caiu a ficha
Bolsonaro parece convencido de que, se não destacar o desempenho na vacinação, com mais de 360 milhões de doses aplicadas contra covid, isso não será feito pelos adversários. Já na sexta, o presidente destacou isso à tarde e o ministro Marcelo Queiroga na noite de sexta.
Mandando bem
Com quase 71% dos brasileiros com duas doses de vacina no braço, o Brasil vacinou bem mais que os Estados Unidos (62%) e toda a Europa (61%). E já são 170 milhões de brasileiros com ao menos uma dose.
Letalidade baixa, sim
Apesar de a média atual de novos casos de covid estar no maior nível desde o início da pandemia, a média de mortes atualmente é 42% menor que o auge, de janeiro de 2021.
Inflação
Para a Associação Brasileira de Bancos, a inflação deve ficar acima da meta este ano, 5,3%. Em 2023, 3,4%. Everton Gonçalves, da ABBC, acha “elevado” o desafio de trazer a inflação à meta ainda este ano
Total 2021
O Brasil aplicou 323,8 milhões de doses de vacinas contra a covid em 2021. Até agora, em 2022, já foram cerca de 19 milhões de doses, segundo dados do Ministério da Saúde.
Pensando bem…
…pré-candidatura a presidente é até bom, mas não rende 45 mil dólares por mês.
PODER SEM PUDOR
O pulo do gato
Inimigos, Carlos Lacerda e Juscelino Kubitschek se encontram para articular a Frente Ampla, em oposição ao regime militar. Levaram horas conversando. A certa altura, Lacerda quis saber um velho segredo: “Como o sr. lembra o nome de todo mundo? Já tentei vários sistemas e nenhum funcionou.” JK revelou: “Eu não lembro”. E detalhou o pulo do gato: “O sujeito não quer que você se lembre, quer pensar que você lembrou. Então, eu abraço a pessoa e pergunto baixinho: “Como é mesmo seu nome inteiro?” Aí, termino o abraço e digo bem alto: ‘Como vai, fulano?’ E todos ficam satisfeitos.”
(Com a colaboração de André Brito e Tiago Vasconcelos)