Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 21 de janeiro de 2023
As demissões no Twitter atingiram 80% dos funcionários da rede social, diz reportagem publicada no site da CNBC. Desde que Elon Musk comprou a plataforma, em outubro, o quadro de trabalhadores saiu de 7.500 para 1.300, de acordo a publicação, que diz ter tido acesso a documentos internos.
Um executivo já tinha falado, em novembro, que metade dos funcionários tinha sido cortada. Outras demissões se seguiram e a medida também atingiu o Brasil.
Além dos cortes, Musk também pôs fim à política de home office instalada pelo antigo presidente-executivo Jack Dorsey, que deixou a função no fim de 2021, ainda em meio à pandemia.
Segundo a CBNC, o Twitter conta agora com menos de 550 engenheiros trabalhando em tempo integral. Já a área responsável pelas recomendações sobre a política de uso da plataforma passou a ter apenas 20 funcionários.
Por outro lado, ainda de acordo com o site, Musk autorizou que 130 empregados de suas outras empresas a trabalharem para o Twitter, incluindo a montadora Tesla e a aeroespacial SpaceX.
Pássaro azul leiloado
Na última semana, o Twitter leiloou diversos objetos do escritório-sede, em São Francisco, entre cadeiras, eletrônicos e até uma luminária do pássaro azul, símbolo do Twitter, que decorava o local. Os lances foram encerrados na quarta e a plataforma não informou quanto arrecadou.
Crise nas “big techs”
Além do Twitter, as “big techs” também têm realizado demissões. A lista inclui o Google, a Amazon, a Meta e a Microsoft que, juntas, cortaram mais de 50 mil funcionários nos últimos 3 meses.