Quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Um 2024 próspero para trabalhadores. E não foi presente do Noel.

“Eu acredito que quanto mais eu trabalho mais sorte eu tenho.” (Thomas Jefferson). Os trabalhadores da construção civil no Brasil já vivenciaram, infelizmente, momentos complexos mas a intenção desse artigo é expressar nosso otimismo com o ano que está iniciando. Não é um desejo. É realidade. Todos analistas econômicos e especialistas do setor afirmam com muita clareza que teremos um ano muito melhor do que o encerrou.

Mas, para nós materializadores do sonho de todos os brasileiros a importante notícia é a retomada do programa “Minha Casa, Minha Vida”. A retomada do mesmo tem uma relevante repercussão na geração de emprego e ativação de toda a cadeia produtiva do setor (insumos e prestação de serviços). Isso repercute na economia de maneira instantânea com os trabalhadores proporcionado mais consumo e qualidade social para seus familiares. Desde o aumento do consumo no armazém da esquina onde mora até melhorias na sua moradia.

No entanto é necessário alertar a categoria que para aproveitar as oportunidades que surgirão que é fundamental ampliar suas qualificações profissionais. A falta de mão de obra qualificada valorizará ainda mais o trabalhador.

Claro que para o trabalhador desenvolver sua qualificação é indispensável que o empregador reduza sua carga horária caso contrário é humanamente impossível que alguém que acorda antes das 5h da manhã e saia do trabalho às 17h vá assistir aulas e chegue em casa após às 23h. O benefício da redução da carga horária para qualificação é um dos tantos benefícios expressos na Convenção assinada pelo sindicato patronal do setor, Sinduscon, com o Sticc.

Dito isso, é importante que o trabalhador tenha consciência de que as oportunidades crescerão, na medida que amplie sua formação, e isso terá reflexo direto no melhor viver e proporcionar mais educação para seus filhos e filhas. Poderá ter um deles, engenheiro de destaque, que responder: seu pai fazia o quê? Ele com muito orgulho responderá: sou filho de trabalhador da construção. E o pai pensará: quanto mais trabalhei e me qualifiquei, mais “sorte” minha família teve. É claro, esse ano será frutífero para nossa categoria e não foi presente do Papai Noel.

Gelson Santana, Presidente do Sticc, Diretor da Ugt e membro do Grupo de Trabalho para melhorias das condições de trabalho do setor – Ministério do Trabalho.

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