Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 7 de janeiro de 2023
Em seu livro autobiográfico ,”O que sobra”, que chega às livrarias nesta terça-feira (10). O príncipe Harry revela entre outras coisas, detalhes sobre sua relação com o pai, o rei Charles III, seu irmão mais velho, príncipe William, e outros membros da família real britânica que nunca haviam sido publicados.
Como é comum com a família real, porta-vozes de Charles e William se recusaram a comentar.
Veja, abaixo, os principais tópicos do livro:
Briga
Harry diz que seu irmão William, novo herdeiro do trono britânico, o derrubou no chão durante uma discussão em 2019 em sua casa em Londres sobre a esposa norte-americana de Harry, Meghan Markle. William chamou Meghan de “difícil”, “rude” e “abrasiva”, escreve Harry.
Ele afirma que William o agarrou pelo colarinho e o derrubou no chão, onde Harry caiu sobre um pote de cachorro, que quebrou. Ele diz que recusou o desafio de William para revidar e que seu irmão posteriormente se desculpou pelo incidente.
Camilla
Harry diz que ele e o príncipe William pediram que o pai não se casasse com Camilla Parker-Bowles, que agora é a rainha-consorte do Reino Unido. Mesmo assim, ele escreve que tanto ele quanto William acabaram desejando um casamento feliz ao seu pai e que têm alguma simpatia pela relação deles.
“Apesar da amargura e da tristeza que sentimos ao fechar mais um ciclo na história da nossa mãe, entendemos que isso era irrelevante.”
Fantasia nazista
Harry afirma ter sido encorajado pelo príncipe William e sua esposa Kate Middleton a ir a uma festa à fantasia em 2005 usando uma braçadeira nazista, no que ele descreveu em outro lugar como “um dos maiores erros da minha vida”.
Rumores
Harry negou boatos da imprensa de que ele foi resultado de um caso entre o major James Hewitt e sua mãe, princesa Diana, e sugestões de que seu pai muitas vezes brincou sobre não saber quem era o verdadeiro pai de Harry. O príncipe afirma que a ideia é absurda porque sua mãe conheceu Hewitt muito tempo depois de ele ter nascido.
Uso de drogas
Harry diz que lhe ofereceram uma linha de cocaína na casa de alguém quando tinha 17 anos e consumiu a droga em várias outras ocasiões, embora insista que reportagens da imprensa sugerindo que ele era um viciado em drogas eram falsas e que ele não gostava da experiência.
“Não era muito divertido e não fazia com que me sentisse especialmente feliz, como parecia fazer com todos os outros, mas eu me sentia diferente, e esse era o principal objetivo. Eu era um garoto de 17 anos pronto para experimentar qualquer coisa que alterasse a ordem pré-estabelecida”, escreve.
Harry também contou como ele, quando era estudante do exclusivo Eton College, costumava fumar maconha em um banheiro em sua casa, enquanto a polícia do Vale do Tamisa, que servia como guarda-costas, patrulhava a parte exterior do edifício.
Afeganistão
Harry afirma que matou 25 pessoas quando servia como piloto de helicóptero no Afeganistão. Disse que participou de seis missões, todas envolvendo mortes, mas afirma que as via como justificáveis porque os rebeldes do Talibã queriam matar seus camaradas.
“Não era uma estatística que me enchia de orgulho, mas também não me deixou envergonhado. Quando me vi mergulhado no calor e na confusão do combate, eu não pensei naqueles 25 como pessoas. Eles eram peças de xadrez retiradas do tabuleiro, pessoas ruins eliminadas antes que pudessem matar pessoas boas”.