Quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 11 de fevereiro de 2025
A quantidade de emplacamentos registrada em janeiro deste ano foi de 171,2 mil veículos, numa alta de 6% em relação aos 161,6 mil registrados em igual período de 2024, conforme dados divulgados na segunda-feira (10) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
De acordo com a associação, o resultado do primeiro mês deste ano representa o terceiro ano consecutivo com vendas em alta e atinge os níveis da indústria pré-pandemia. Foi o melhor janeiro desde 2021. Outro destaque foi a participação de eletrificados, que registrou índice de 10%, o maior da história.
A quantidade de emplacamentos registrada em janeiro de 2025 foi de 171,2 mil veículos, numa alta de 6% em relação aos 161,6 mil registrados em igual período do ano passado. O aumento de 6% se refere a todos os veículos automotores. Quando analisado apenas o desempenho do emplacamento de ônibus e caminhões, o índice é maior, com altas de 55,5% e 14,5%, respectivamente.
A produção atingiu no mês passado a marca de 175,5 mil veículos, 15,1% acima dos 152,6 mil registrados em janeiro de 2024. As exportações chegaram a 28,7 mil veículos, alta de 52,3% ante aos 18,8 mil de janeiro de 2024. Os melhores desempenho das vendas externas de veículos foram para a Argentina (alta de 103%), Colômbia (24%), México (6%) e Chile (3%).
As importações no mês passado também aumentaram e atingiram 39,3 mil veículos, um avanço de 24,9% em relação aos 31,5 mil de janeiro de 2024. A participação dos importados reflete uma tendência observada desde 2012, com destaque para os veículos chineses, segundo relatório da Anfavea.
Segundo relatório da Anfavea, como impacto do aumento das tarifas propagadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, as exportações podem ser redirecionadas para países como China, México e Canadá. Outros aspectos também preocupam, tais como a desvalorização cambial, aumento da inflação e elevação dos juros.
“Sem dúvida, as empresas tiveram um aumento de custos de produção nesses últimos dois meses. Tivemos aumento do preço em si impactado por juros, impactado por câmbio. É uma indústria que teve um aumento de custo na sua produção. Mas se isso vai ser repassado, aí cada montadora, cada fabricante, cada marca tem a sua estratégia de mercado”, afirmou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima e Leite.
Ainda conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, a indústria de veículos teve queda de 33,5% nas vendas de veículos em janeiro ante dezembro no Brasil, enquanto a produção recuou 7,7%. (Estadão Conteúdo)