Domingo, 22 de dezembro de 2024

Zé Vaqueiro justifica viagem para “não endoidar” com a situação do filho na UTI

Na última quarta-feira (25), Zé Vaqueiro compartilhou um vídeo desabafando sobre as críticas recebidas após sua viagem para Fernando de Noronha com a família, em comemoração ao aniversário da esposa, Ingra Soares.

Nas redes sociais, internautas se surpreenderam com a viagem por conta de Arthur, o caçula de três meses do casal, estar internado na UTI desde seu nascimento em julho. O bebê nasceu com uma malformação congênita por conta da síndrome da trissomia do cromossomo 13 ou síndrome de Patau.

No vídeo, o cantor explica que ele e a esposa não estão passando por um momento fácil e que a viagem foi em razão de saúde mental. “Estou vendo as postagens e o pessoal falando… Do mesmo jeito que vim aqui pedir orações pela vida do meu filho, estou vindo falar o motivo de termos ido para Fernando de Noronha. A gente foi para Fernando de Noronha para não endoidar. Para que nossos filhos tivessem algum momento que não fosse igual aos que estamos tendo nos últimos meses”, iniciou o artista.

Zé ainda revelou que eles não estão bem mas que ele entende as críticas dos seguidores. “Eu, como pai e marido, levei nossos filhos [para que] fosse saudável para eles e para nós. Queremos receber o Arthur em casa da melhor maneira possível, precisamos estar bem e a gente não está bem (…) Vocês criticam e eu não tiro a razão de vocês. Talvez nosso erro foi ter postado que estávamos lá com tanta gente que não conhece a gente e só critica, não conhece nossa vida”, disse.

O sertanejo afirmou que Arthur está na UTI mas não está sozinho e que é acompanhado 24 horas por dia. Além disso, ele falou sobre o fato de não poderem ser pessoas normais por conta da fama e exposição.

“Peço desculpas a vocês por ter ido para não afetar tanto o psicológico da gente mas isso só mostra que a gente não pode ter uma vida normal, ser pessoas normais, temos que ser robôs e viver uma mentira”, declarou Zé.

Malformação congênita

Segundo a OPAS (Organização Panamericana da Saúde), uma malformação congênita é toda anomalia funcional ou estrutural no desenvolvimento do feto, que pode ser decorrente de fatores originados antes do nascimento. No caso de Arthur, a malformação é decorrente da síndrome da trissomia do cromossomo 13.

Também conhecida como “Síndrome de Patau”, essa condição se dá quando um indivíduo possui três cromossomos no par de número 13, e isso pode causar alguns sintomas no bebê, como atraso mental, má-formação de partes do corpo, microcefalia, tamanho reduzido do queixo e/ou problemas no coração e rins.

 

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